quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho.
Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade
Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo".
Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que
escolhera para si muitos anos atrás.
Os elementos folclóricos que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.
Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.

“Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.”
(Ana...ou melhor Cora Coralina)

6 comentários:

  1. "Nada tem sentido se ñão tocamos o coração das pessoas!"

    Realmente, a Cora é maravilhosa, pq quem escreve assim nunca morre.

    Podemos chamar isso de: um coração saudável!

    Saudaçõs a essa pessoa e a essa escrita ue vai além do tempo. ue não conta o tempo... Aliás, uma obra assim é atemporal!

    Com a arte é sempre possível tocar o coração de alguém, acredito tanto nisso, que tento...

    Sim, sim Lelê, você com sua arte de poetizar imagens e pessoas toca o nosso coração!

    Façamos então as devidas saudações!


    Explendido! Ficou explendido!


    Beijos devidamente vermelhos,


    Miiiiiiiiiiiiiiiiii e ChicO!

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  2. P.S explicativo:. meu teclado está com problemas, então, a letra "Q" as vezes me dá um virote!


    P.S esperançoso: esperamos chegar aos cinquenta e sofrer uma transformação tal qual a Cora e "perder o medo".


    Mais beijos extremanete vermelhos!

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  3. Mi, querida Mi, o que é um "Q"?
    Para o meu Queiroz...É muito e, as vezes quase nada. Acima, nao se preocupe, entemos tudo, mesmo sem ele. Rsrs

    Sim! Também gostaria de aos cinquenta perder todos os medos. Me restam tantos...

    Eis aí, devidamente escurecido, como voce sugeriu. De branco deixei apenas o vestido. Mas acredito que este também deveria ter escurecido. Pelo menos perto do pescoço.
    Mas o meu costumeiro imediatismo me fez postá-lo mesmo assim.
    Talvez um dia eu me anime e o melhore.
    Por enquanto...Fica assim o desenho da admirável Cora Coralina.

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  4. Não, não, não, não, está ótimo assim.
    Está maravilhoso!


    Nós adoramos!



    Beijos vermelhos, Lelê!

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  5. Rsrsrs
    Então tá bem!
    Se voce disse, tá valendo.
    Obrigada amiga!

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  6. Claro, fique a vontade...!
    Obrigada pelas visitas...

    E, como diz Milarte, belo e profundo texto!
    Se ela diz que tá lindo, creia...
    E depois que li, confirmo, está mesmo lindo!

    Abraços!

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