Mileide. É o nome Dela.
É preciso que voces a conheçam um pouco. Este ser humano com a mente e coração do tamnaho do universo. Que sabe brincar com as letras e com elas fazer verso.
Fui em busca disto, trouxe algumas palavras escritas por Ela.
"Eu sou uma Mileide, muito prazer. Só sei ser assim: “Mileideana”. Eu não entendo nada sobre o mundo e fico buscando, sempre. Uma busca incessante, que vai dar em... Eu não sei dizer.
Eu fico desesperada e furiosa com certas coisas, mas eu enfrento sempre. Meu medo é o pior de mim, mas eu sigo em frente. Pernas tremendo, vergonha, frio na barriga, voz quase sumindo, mas, com o disfarce de mulher segura que sempre cola e, olhos a diante, cabeça erguida. Direção? Meu foco. Vez por outra olho pro chão também, às vezes há moedas reluzentes e eu saio ganhando.Eu nunca me esqueceria de dizer: SOU NEGRA! Eu nem nunca me envergonharia de gritar: SOU MESMO! Mentira, melhor ainda, eu diria: orgulhosamente o sou. Não negaria jamais em tempo algum. Não posso lhes dizer que sei ao certo o que isso significa, dignifica, amplifica e quais são todas as consequências, mas eu adoro meu estado permanente de nascença, meu modo, minha carne, meu jeito, meu tudo, meu espírito, meu orgulho, minha cultura, meu cabelo, meu corpo e meu fenótipo e minha inteligência. Minha pele toda preta. Eu adoro as descobertas que faço de mim mesma. Porque eu sou uma incógnita perfeita, verdadeira e quase... Indecifrável.
... Minha liberdade é limitada, mas ultimamente tenho andado solta. Eu saio por aí toda corajosa. Eu digo coisas que nem imaginava poder. E olhem só: eu posso. Eu posso e possuo o inimaginável.
E eu posso quase tudo que eu quero. Só não posso ainda o que ainda não sei que quero, mas hei de querer e saber. “Querência” é meu estado pleno, eu vivo assim... Querendo."
Eu fico desesperada e furiosa com certas coisas, mas eu enfrento sempre. Meu medo é o pior de mim, mas eu sigo em frente. Pernas tremendo, vergonha, frio na barriga, voz quase sumindo, mas, com o disfarce de mulher segura que sempre cola e, olhos a diante, cabeça erguida. Direção? Meu foco. Vez por outra olho pro chão também, às vezes há moedas reluzentes e eu saio ganhando.Eu nunca me esqueceria de dizer: SOU NEGRA! Eu nem nunca me envergonharia de gritar: SOU MESMO! Mentira, melhor ainda, eu diria: orgulhosamente o sou. Não negaria jamais em tempo algum. Não posso lhes dizer que sei ao certo o que isso significa, dignifica, amplifica e quais são todas as consequências, mas eu adoro meu estado permanente de nascença, meu modo, minha carne, meu jeito, meu tudo, meu espírito, meu orgulho, minha cultura, meu cabelo, meu corpo e meu fenótipo e minha inteligência. Minha pele toda preta. Eu adoro as descobertas que faço de mim mesma. Porque eu sou uma incógnita perfeita, verdadeira e quase... Indecifrável.
... Minha liberdade é limitada, mas ultimamente tenho andado solta. Eu saio por aí toda corajosa. Eu digo coisas que nem imaginava poder. E olhem só: eu posso. Eu posso e possuo o inimaginável.
E eu posso quase tudo que eu quero. Só não posso ainda o que ainda não sei que quero, mas hei de querer e saber. “Querência” é meu estado pleno, eu vivo assim... Querendo."
Assim também a gente não aguenta!
ResponderExcluirObrigada por tudo!
beijos vermelhos, minha Lelê!