domingo, 26 de julho de 2009

Eis!
Aqui sem o nome, para que você possa olhar, analisar, reconhecer (ou não), reverenciar, se dela gostar tanto quanto eu e por fim falar. Ah...Sim, por favor, fale-me!
E eu...Eu poder, assim, saber se o desenho é fidedigno.
Então, se você conhece este rosto. Por favor, diga-me.
Escreva aqui e fale o que pensa e acha.
Eu aguardo, espero e ansiosamente continuarei a esperar, o tempo que for preciso.

Ao mesmo tempo em que ousava desvelar as profundezas de sua alma em seus escritos, Ela costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas entrevistas que concedia, tendo afirmado mais de uma vez que jamais escreveria uma autobiografia. Contudo, nas crônicas que publicou no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973, deixou escapar de tempos em tempos confissões que, devidamente pinçadas, permitem compor um auto-retrato bastante acurado, ainda que parcial. Isto porque Ela por inteiro, só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos por zonas de sombra. A verdade é que esta escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma, continuará sendo um mistério para seus admiradores, ainda que os textos (confessionais ou não) possibilitem reveladores vislumbres de sua densa personalidade.

10 comentários:

  1. Faltam-me as palavras.
    Talvez neste momento eu deva plagiar os jovens e dizer: Uau!!!
    Sim!! Usa-la-ei!
    Esta palavra que muito provavelmente não se encontre em nenhum dicionário, mas que no momento expressa-me com exatidão.
    Não há a menor sombra de dúvida de que seja Ela.
    Ótimo desenho!!

    E vou sim, usar deste espaço para reverenciá-la e homenageá-la.

    “Clarice Lispector é uma coisa escondida sozinha num canto, esperando, esperando. Clarice Lispector só toma café com leite. Clarice Lispector saiu correndo correndo no vento na chuva, molhou o vestido perdeu o chapéu. Clarice Lispector é engraçada! Ela parece uma árvore. Todas as vezes que ela atravessa a rua bate uma ventania, um automóvel vem, passa por cima dela e ela morre. Me escreva uma carta de 7 páginas, Clarice.”

    Clarice Lispector, por Fernando Sabino.
    O escritor já havia terminado sua longa carta, tendo, inclusive, assinado-a. Mas, parece que ao perceber que ainda restava meia folha disponível, lançou-se neste improviso lírico, assinando-o ao final.

    Carta manuscrita, enviada de Nova York e datada de 10 de junho de 1946.
    Arquivo Clarice Lispector da Fundação Casa de Rui Barbosa.

    ResponderExcluir
  2. Lady: Lelê, não estou conseguindo comentar lá no blog.


    =[

    segue o nosso comentário:

    Então está combinado, vamos falar da Clarice!

    Eu sou apaixonado por Ela.(ponto)

    Apesar dessa "rudeza" que às vezes roda suas entrevistas, como se Ela jamais pudesse se revelar, parte alguma de si, há lindamente Nela uma maneira de escrever delicada, escreva o que escreva, é delicado.

    Um jeito todo Gentil de escrever só pode gerar um jeito gentil de de Ler. De olhar e inbterpretar cada palavra, que é tão diferente quando saído das entranhas da Clarinha.

    Obrigado por tudo e desculpe qualquer coisa.

    Lelê, vc como sempre, arrasando...

    A Clarice ficou um espetáculo-fascinante!!

    Obrigado! Eu me sinto homenageado com esta imagem porque sou o que se pode chamar de completamete: CLARICEANO!

    Beijos vermelhos,



    ChicO, encantado!


    Beijos vermelhos Lelê!

    Miiiiiiiiiiiiii

    ResponderExcluir
  3. ChicO e Mi
    Transcrevi aqui o comentário de voces pois ele, como todos os outros, não poderia ficar de fora, mas por favor, continuem tentando, tá?!? Rs

    ResponderExcluir
  4. Está tão lindo, tão lindo que eu quero pedir permissão para imprimir!



    Beijos vermelhos,


    Mi e ChicO!

    ResponderExcluir
  5. Iupi! Conseguimos!


    Mais beijos vermelhos...

    ResponderExcluir
  6. Rsrsrs
    Impressão permitida, claro!!!
    Bjssss

    ResponderExcluir
  7. Poetíssima,
    Tenho certeza de que voce gostará do próximo.
    E se prepare, pois terá muito o que comentar nele.
    Me aguarde! Rsrsrs

    ResponderExcluir
  8. "O que me tranqüiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição".
    Dela C.L.

    ResponderExcluir