quinta-feira, 30 de julho de 2009

"E dar as rosas era quase tão bonito como as próprias rosas", escreveu Clarice Lispector no seu conto A Imitação da Rosa.
Fui buscá-lo esta noite, talvez pela necessidade de encontrar no pensamento alheio um enunciado do que seja a amabilidade na generosidade de aceitar.
Achei-o na sua frase "A uma coisa bonita faltava o gesto de dar".
Uma mulher que assim pensa, entrega-se à vida, para que ela lhe esgote o ser.
Disse-o: "Através de meus graves erros - que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles - é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada".

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